No Ritmo da Gestão: Enredo, Harmonia, Ritmo e Evolução

No Ritmo da Gestão: Enredo, Harmonia, Ritmo e Evolução

“Eu nunca esqueço da primeira vez em que ouvi minha música tocando no rádio. O coração disparou, a mão suou, e por um instante, eu tinha uma mensagem.”

A música me ensinou o valor do tempo, da entrega, da emoção. Me ensinou que nem sempre quem canta é ouvido de verdade, e que para ser lembrado, é preciso ter algo a dizer.

Cantei em bares, boates, festas. Cantei músicas que me pediram, que de outros cantores, mas que faziam parte do show. E assim como muitos gestores, eu precisei agradar para sobreviver, aprender um pouco de cada coisa, entender o público, escutar o mercado.

Mas quando ouvi minha música no rádio, entre as 10 mais tocadas em algumas cidades… tudo mudou. Eu estava interpretando a minha história. Eu estava cantando a minha vida.

Depois vieram os programas — Bolinha, Faustão, até um convite para tocar em Portugal. Mas, mais importante que os palcos, foi a percepção de que a vida, assim como a gestão, é feita de compasso. É feita de enredo, harmonia, ritmo e evolução.

Hoje, trago essa mesma alma musical para a minha carreira como Gestor Executivo em Produção e Qualidade. E tudo que aprendi nos palcos, eu aplico nos processos. Essa é a proposta da campanha “No Ritmo da Gestão” — um convite para gestores que desejam parar de apenas executar e começar a reger sua própria orquestra.

Todo espetáculo começa com um enredo. E o enredo da minha vida começou antes mesmo de eu saber o que era um palco. Era um menino sonhador, em busca de ser ouvido — não por vaidade, mas por vontade de tocar corações. A música era o meu jeito de conversar com o mundo.

Lembro com nitidez do dia em que minha vida ganhou um novo tom: foi em Serrana, cidade próxima de Ribeirão Preto. Ganhei meu primeiro festival de música com a canção “Poder Brilhar” — uma composição que nasceu da minha alma, com uma mensagem clara: “Toda pessoa tem o poder de brilhar. Mas para isso, precisa escolher, e mais que tudo, precisa se dedicar.”

A emoção foi tão intensa que eu quase não dormi por uma semana. Foi como se algo tivesse sido aceso dentro de mim. Era uma confirmação de que a dedicação transforma. Que a escolha por ser excelente pode, sim, mudar destinos.

Essa música virou meu enredo de vida. E da mesma forma que ela tocou o público naquele festival, ela passou a reger minhas decisões como profissional, como líder, como mentor.

Porque é isso que um enredo faz: ele dá sentido às nossas ações. Sem um enredo claro, não há direção — e na gestão, isso vale tanto quanto na música. Você pode até cantar bem, mas se não souber o que está tentando dizer, o público não sente. E colaboradores, assim como ouvintes, sentem.

O enredo é o propósito que guia a jornada. E quando um gestor descobre o seu, ele para apenas de repetir processos e começa a transformar realidades.

Na música, a harmonia é o elo invisível entre os sons. É o que transforma notas soltas em algo que emociona, que fala com a alma. Na vida, a harmonia se constrói entre o que você acredita e o que o mundo espera de você. E nesse compasso, muitas vezes, é preciso cantar músicas que não são suas, ajustar o tom, mudar o repertório — e ainda assim, manter o coração afinado.

Foi assim que vivi por um bom tempo. Cantei em bares, boates, aniversários e festas das mais variadas. Aprendi a ouvir os pedidos do público, a decifrar olhares, a sentir a energia do ambiente antes de soltar a primeira nota. E sim, cantei muitas canções que não faziam parte do meu repertório pessoal, mas faziam parte do que o outro precisava ouvir naquele momento.

Esse tempo me ensinou uma das lições mais valiosas da minha jornada: “Afinar-se com o outro não é abrir mão de si, é saber que conexão exige empatia.”

A harmonia exige ajustes. Na música, ajustamos o tom para que a melodia flua. Na gestão, ajustamos o discurso, a escuta, o estilo de liderança — sempre de olho no time, no ambiente, no contexto.

Aprendi que harmonia é também sobre respeito à diversidade de talentos. Como num quarteto ou numa banda, cada integrante tem seu tempo, sua voz, sua força. E só se cria algo grande quando se aprende a valorizar essa diferença.

Como gestor, levo isso comigo todos os dias. Percebi que o líder que só impõe seu repertório fecha portas. Mas o líder que aprende a ouvir e harmonizar sonhos cria sinfonias com sua equipe.

Nos barzinhos da vida, desenvolvi mais que técnica: desenvolvi sensibilidade estratégica. Mas houve também momentos de pura emoção e realização, em que minha música se harmonizou com sonhos de outras pessoas. Um deles foi quando recebi o convite para ser o cantor do baile das debutantes da cidade de Santa Rita, no interior de São Paulo.

Era uma noite mágica. As luzes, os vestidos, a emoção no ar — e lá estava eu, cantando “O Amor Transforma”, minha composição que fala sobre a capacidade do amor de renovar tudo ao nosso redor.

Tive a honra de colocar a faixa e a coroa na cabeça de 20 debutantes. Aquele gesto simples, mas cheio de simbolismo, me fez entender o quanto a arte que nasce do coração pode tocar vidas, marcar memórias, inspirar futuros.

Aquele baile me ensinou que harmonia é também isso: fazer parte da história de alguém com aquilo que temos de mais genuíno.

Seja num palco, numa sala de reuniões ou em um momento especial da vida de outra pessoa — a verdadeira liderança se dá quando conseguimos entregar valor sem perder nossa essência.

Depois do enredo bem definido e da harmonia construída com o mundo, chega o momento em que tudo começa a fluir. É quando o que você oferece — com verdade, talento e intenção — encontra quem precisa escutar.

Foi assim que vivi o que chamo de a virada de ritmo da minha vida musical. Lembro como se fosse hoje da emoção ao ouvir minha música tocando no rádio pela primeira vez. Aquilo era mais do que som: era confirmação, era resposta, era o universo dizendo “continue!”.

E continuei. Minha música entrou entre as 10 mais tocadas em algumas cidades, e então vieram os convites para aparecer na TV. Primeiro no Programa do Bolinha, depois nos Perdidos da Noite, com o Faustão. E mais tarde, algo que jamais imaginei nos meus dias de barzinho: um convite para me apresentar em Portugal.

Ali, senti o que é encontrar o próprio ritmo. E não falo apenas de sucesso ou reconhecimento externo. Falo do momento em que você se alinha internamente com o que veio fazer no mundo.

O ritmo é isso: a constância que constrói excelência. É o tempo certo de cada passo. Nem apressado, nem lento demais. É o equilíbrio entre esforço e intuição. Entre insistência e entrega.

Na gestão, vejo isso todos os dias. Equipes que prosperam são aquelas que entendem o próprio ritmo, que respeitam o tempo de cada processo, mas mantêm a constância no aprendizado e na melhoria.

O gestor de alta performance é aquele que sabe: A pressa atropela. A lentidão paralisa. Mas o ritmo certo transforma. E mais do que isso: ritmo não é só sobre velocidade — é sobre presença, cadência e propósito.

Assim como uma boa música não se faz só de notas, mas do tempo entre elas,
uma boa gestão se faz também dos silêncios, das escutas e dos momentos certos de agir.

Depois que você aprende a reconhecer seu enredo, cultivar sua harmonia e encontrar seu ritmo, algo maior começa a acontecer: você evolui.

Mas a evolução verdadeira é feita de voltas, tropeços, revisões, recomeços — é como voltar ao refrão de uma canção, mas com um novo olhar. Evoluir é rever suas partituras internas, aceitar que a música muda, mas a essência continua a mesma.

Na minha jornada como músico, vivi isso ao perceber que a fama era passageira, mas a mensagem das minhas músicas continuava tocando as pessoas mesmo depois que os holofotes diminuíram.

Foi então que entendi: O que nos faz eternos é o que deixamos no coração de quem nos escuta. Esse entendimento me preparou para uma nova transição: a do palco para a gestão. Do microfone para a estratégia. Do refrão para o planejamento. E cada lição da música ganhou novo significado no mundo corporativo.

🎤 A dedicação que me fez virar noites ensaiando, agora me guia a buscar melhoria contínua.
🎼 A sensibilidade para entender o público, se transformou na escuta ativa com líderes e equipes.
🥁 O ritmo dos shows virou ritmo organizacional, onde cada setor precisa entrar em compasso para que o todo funcione.

E mais: minha história me mostrou que excelência é uma escolha diária. É como afinar um instrumento todos os dias, mesmo depois de anos de prática. Na gestão, aprendi a importância de fazer com que outras pessoas também brilhem. Assim como fiz quando coloquei a faixa e a coroa nas debutantes de Santa Rita, hoje coloco confiança, direção e visão na cabeça de cada gestor que mentoro.

Essa é a verdadeira evolução: quando você deixa de buscar apenas aplausos para se tornar maestro da transformação de outros. Por isso digo com firmeza: 🎶 Para ter alta performance, é preciso ter enredo, harmonia, ritmo e evolução.

Esse é o compasso que rege minha vida. E é nele que sigo conduzindo equipes, projetos, sonhos e pessoas que, assim como eu, sabem que a qualidade começa dentro da gente.

No Ritmo da Gestão: Porque para ter alta performance é preciso ter enredo, harmonia, ritmo e evolução

Por Ronaldo José Damaceno, Gestor Executivo de Produção e Qualidade, especializado em crescimento sustentável. Para consultoria, mentoria e treinamentos, entre em contato e CEO da Acreditare Gestores.

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